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Kiev adapta estratégia de defesa às cidades

A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que o Governo ucraniano terá de escolher quais as cidades que podem manter sem ajuda norte-americana, situação que obrigou a retirada estratégica da cidade de Avdeevka, neste momento sob controlo das forças russas.

22/02/2024  Última atualização 10H35
© Fotografia por: DR

Singh apelou na terça-feira à Câmara dos Representantes para seguir o Senado na aprovação do pedido da Casa Branca de 60 bilhões de dólares, sem os quais os Estados Unidos não podem continuar com o fornecimento militar para Kiev.

"Não seremos capazes de fornecer esses pacotes, e a Ucrânia terá que fazer escolhas e decisões sobre quais cidades, quais assentamentos são capazes de manter com o que têm, e o que os seus parceiros continuam a lhes enviar", disse a porta-voz numa conferência de imprensa, citada pela imprensa brasileira.

Singh comentou a tomada russa de Avdeevka, dizendo que "infelizmente" houve uma retirada "estratégica" das tropas de lá para preservar a artilharia e as munições.

No entanto, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que tem preparado a operação para assumir o controlo de Avdeevka desde o Outono (Hemisfério Norte) de 2023. Ao mesmo tempo, Shoigu ressaltou que o Estado-Maior russo conseguiu levar a cabo a operação para assumir o controlo da cidade com perdas mínimas, acrescentando que as tropas realizaram 460 ataques por dia à cidade, o que equivale a 200 toneladas de munições.

Desde o início do conflito, quando armas ocidentais começaram a chegar à Ucrânia, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas a Kiev. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que "qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia”. 

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