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Oposição contesta taxas exigidas no registo eleitoral

Os partidos na oposição do Sudão do Sul contestaram, segunda-feira, as taxas de registo “exorbitantes” de 50 mil dólares exigidas às formações políticas para se registarem e poderem participar das primeiras eleições.

26/03/2024  Última atualização 08H48
Sudão do Sul © Fotografia por: DR
O Sudão do Sul, o Estado mais jovem do mundo, que se tornou independente do Sudão em 2011, deverá ir às urnas pela primeira vez até ao final do ano, como parte de um acordo de paz assinado em 2018, mas, de acordo com a Lusa, as Nações Unidas e vários parceiros internacionais acreditam que continuam a existir obstáculos.

Na semana passada, o Conselho dos Partidos Políticos, um órgão criado para preparar as eleições, instituiu a exigência de os partidos políticos pagarem 50 mil dólares ou o equivalente em libras sul-sudanesas para se registarem e participarem nas eleições. Anteriormente, o valor exigido era de 20 mil libras sul-sudanesas (cerca de 140 euros).

"Acreditamos que estas taxas exorbitantes não têm qualquer fundamento e estão em contradição directa com o princípio da democracia e da participação política equitativa”, afirmou o presidente do Fórum do Povo Unido, Gai Chol Pol, num comício, realizado em frente ao Conselho dos Partidos Políticos, em Juba, a capital do Sudão do Sul.

"Só servem para impedir e desencorajar os cidadãos de exercerem o seu direito de participar nas próximas eleições”, acrescentou.

Dezenas de membros de 14 partidos políticos na oposição também participaram no comício antes de entregarem as suas queixas ao Conselho dos Partidos Políticos para exigir taxas justas.

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