A Presidência anunciou que Boakai instruiu a Comissão Geral de Auditoria da Libéria a realizar auditorias ao Banco Central, à Agência de Segurança Nacional e ao Serviço de Protecção Executiva. As auditorias vão examinar o período que vai de 2018 a 2023, com mandato para apresentar as suas conclusões no prazo de três meses.

Esta iniciativa significa o início de uma revisão abrangente dos ministérios e agências governamentais, alinhando-se com o compromisso de Boakai de erradicar a corrupção e promover a transparência, conforme declarado no comunicado oficial. O banco central ainda não respondeu aos pedidos de comentários sobre o assunto.

A mídia liberiana informou, na quarta-feira, que o Senado ordenou ao Banco Central que esclarecesse as contradições entre o Presidente Boakai e seu antecessor. Segundo relatos, o Senado mandatou as suas comissões mistas de Contas Públicas e Auditoria, Bancária e Monetária para convidar a liderança do Banco Central da Libéria. O Presidente Boakai, comprometendo-se a combater a corrupção, disse que vai tornar regulares as auditorias regulares em todos os ramos do Governo. Pouco depois de perder as eleições presidenciais de Novembro passado, George Weah teria dito a uma audiência, na sua congregação, que esperava que Boakai não perseguisse os funcionários da sua administração, tal como "não processou ninguém” do primeiro Governo do Partido da Unidade, quando Boakai serviu como Vice-Presidente.