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Tóquio e Pyongyang “agendam” cimeira

A Coreia do Norte informou, ontem, ter recebido uma proposta do Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, para a realização de uma cimeira com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

26/03/2024  Última atualização 09H43
Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida © Fotografia por: DR
De acordo com a agência de notícias estatal de Pyongyang KCNA, a irmã do líder, Kim Yo-jong, disse que Kishida usou um canal diplomático para dizer que gostava de conhecer Kim Jong-un pessoalmente "o mais cedo possível".

Kim Yo-jong disse que a melhoria dos laços bilaterais depende do Japão e acusou Tóquio de "tentar interferir no exercício dos direitos soberanos", numa aparente referência aos testes de armamento de carácter nuclear feitos pela Coreia do Norte.

"Enquanto o Japão for hostil, iremos considerá-lo como um inimigo que está entre os nossos alvos, não como um amigo", sublinhou a irmã do líder norte-coreano.

"Se o Japão continuar preocupado com o assunto dos raptos, do qual não há mais nada para resolver ou investigar, então a oferta do Primeiro-Ministro será, inevitavelmente, rotulada como apenas uma tentativa de melhorar a sua popularidade", acrescentou Kim.

Pouco depois, o Primeiro-Ministro nipónico, Fumio Kishida, disse, quando questionado pelo anúncio de Pyongyang durante um debate parlamentar, que tem trabalhado "para dialogar com a Coreia do Norte".

Acrescentou que era importante encetar conversações com Pyongyang para "resolver disputas como a dos sequestros" de cidadãos japoneses por agentes norte-coreanos nos anos de 1970 e 1980.

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