Em entrevista ao Jornal de Angola, a Subcomissária Teresa Márcia, 2ª Comandante Provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), que atende a área Operativa, falou sobre a operacionalidade e a actuação deste órgão do Ministério do Interior responsável pela salvaguarda da vida dos cidadãos e seus bens patrimoniais.E como não podia deixar de ser, falou do seu sonho antigo e concretizado de ser bombeira e dos desafios que as mulheres enfrentam nessa nobre profissão
A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
O Hospital Geral David Bernardino “Kamanga”, inaugurado em Agosto de 2017, é a maior unidade sanitária da Lunda-Norte, com capacidade de internamento de 200 camas. Devido ao número de óbitos que, alegadamente, regista, alguns círculos entenderam designá-lo de “matadouro”, mas o director-geral, Buagica Mambelo, contrapõe com números: no período de Janeiro a Setembro deste ano, o hospital internou 2. 960 doentes, com registo de 2.459 altas e 322 óbitos.
Em que condições está o Hospital Geral David Bernardino "Kamanga”, seis anos após a sua inauguração?
O Hospital Geral David Bernardino " Kamanga”, quando foi erguido, trouxe esperança à população. Na altura que entrou em funcionamento, eu era director do Gabinete Provincial da Saúde e fizemos a transferência de alguns serviços, profissionais e equipamentos de outras unidades para este hospital. Foi construído numa das maiores centralidades do país, mas depois da conclusão das obras, o hospital não foi apetrechado, como se devia. Ao longo da sua existência, enfrentou muitas dificuldades por falta de equipamentos.
Que tipo de equipamentos é que faltam?
Equipamentos para atender e
dar suporte às demais especialidades a que ela se candidata a ter e prestar
melhores serviços à população. Temos grandes desafios ligados à própria
modernização. Decorrem obras de
manutenção e melhoria da própria estrutura física. Conseguimos, agora, construir uma estrutura de rede que está a
possibilitar o funcionamento das Tecnologias de Informação e Comunicação. Estamos também a renovar o parque de
equipamentos. O próprio laboratório, além dos equipamentos anteriores, tem
novos meios laboratoriais, para aumentar a capacidade de diagnóstico.
A capacidade de diagnóstico não correspondia às necessidades do hospital?
Sim. Reconhecemos que a capacidade de
diagnóstico estava muito aquém da dimensão e importância de um Hospital Geral.
Temos 17 especialidades
clínico-cirúrgicas e é evidente
que a classe médica solicita exames para poderem oferecer as melhores soluções terapêuticas, mas
sentimo-nos limitados. Daí a razão de elevarmos a capacidade de diagnóstico
laboratorial, mediante a aquisição de novos
equipamentos.
Quais os outros equipamentos que o hospital ainda carece?
Ainda carecemos de mais
equipamentos. Estamos a prever, no
próximo ano, adquirir mais equipamentos, porque existem algumas especialidades
que precisam ser reforçadas com meios de diagnóstico. Primeiro, vai ser
necessário aumentar mais uma cadeira de Estomatologia. Modernizar ainda mais os
serviços de Oftalmologia e Gastroenterologia, adquirindo um aparelho de
Endoscopia para esta última especialidade. A própria direcção clínica entende
que é necessário termos uma torre cirúrgica para atender outras áreas. O serviço de Cardiologia também precisa ser
modernizado com novos equipamentos que possam melhorar a qualidade do serviço
prestado. Temos ainda a Laringologia e Dermatologia. A Dermatologia, por exemplo, é um dos serviços
muito solicitados pela população, bem como a Psiquiatria.
Qual é o número de pacientes que acorre aos serviços de Dermatologia, Fisioterapia e Psiquiatria?
Só a Dermatologia atende, em
média, 200 a 300 pessoas em cada mês. A Psiquiatria está acima de 140, bem como
a Fisioterapia.
Sendo um Hospital Geral, já não era tempo de ter também serviços de Pediatria ?
Sem dúvidas. Curiosamente esta vai ser uma das principais
novidades para o próximo ano. Além da Pediatria, vamos também ter a
especialidade de Ginecologia. Porque,
como disse e concordo, a nossa unidade é um Hospital Geral. Por isso deve ter a
cobertura de mais especialidades. Ainda
há várias especialidades que ainda não dispomos, mas estamos a caminhar para
isso. Como exemplo precisamos também da Ortotraumatologia, a Infecciologia, Angiologia e muitas outras que ainda não
temos. As especialidades clínico-cirúrgicas e médicas básicas, o
hospital já dispõe.
As especialidades existentes correspondem ao perfil epidemiológico da província da Lunda-Norte?
Sim. As especialidades
clínico-cirúrgicas e médicas básicas existentes correspondem ao perfil epidemiológico
da nossa província. O Hospital Geral
David Bernardino "Kamanga” recebe pacientes dos dez municípios
que compõem o território da Lunda-Norte. O hospital já dispõe das
especialidades para prestar melhor assistência e cobertura necessária contra as
doenças mais frequentes na província.
E qual é o perfil epidemiológico do Hospital Geral David Bernardino "Kamanga”?
A malária é, ainda, a
principal causa de internamento. Temos
também as doenças diarréicas agudas, assim como acidentes, porque recebemos
muitos pacientes politraumatizados e as malárias associadas à anemia.
Ainda assim, a população continua a considerar o Hospital Geral da Lunda-Norte um "matadouro”, devido ao número de óbitos. Como é que explica isso?
O nosso hospital hoje é
muito concorrido. Serve de escape para
toda a periferia da cidade do Dundo e
os dez municípios, incluindo pacientes em trânsito, provenientes dos projectos
diamantíferos, ficam também na nossa unidade. É
uma unidade que se pretende que
tenha qualidade em saúde e segurança
hospitalar. O conceito de hospital público em Angola mudou. Há toda uma preocupação do próprio Ministério da Saúde para que os maiores hospitais públicos sejam
dotados de práticas de boa
governança. Devem ter modelos eficientes, em termos de qualidade assistencial.
Então estamos a apostar na segurança hospitalar, engenharia clínica, melhoria
no planeamento terapêutico, estratégico,
boas práticas logísticas e
qualidade da despesa, uma vez que os
recursos são escassos.
Então, não corresponde à verdade a ideia passada pela população de que o Hospital Geral David Bernardino "Kamanga" é um "matadouro”?
Não corresponde à verdade
que o Hospital Geral David Bernardino "Kamanga" seja um "matadouro”.
Não estamos desalinhados. Estamos a investir para melhorar. Todos os hospitais
do mundo têm registo de óbitos, até os mais sofisticados do mundo. Estamos alinhados com a estratégia do
Ministério da Saúde e garantir uma boa assistência às populações.
O que estão a fazer para acabar com esta percepção da população sobre o Hospital Geral?
Nós vamos, no próximo ano, abrir um Gabinete do Utente, que visa, essencialmente, diminuir a distância entre os familiares do paciente e o hospital e quebrar todas as barreiras existentes. É um projecto de humanização, digamos assim. Há toda uma necessidade de melhorarmos a comunicação. O paciente, grave ou não, o hospital tem a obrigação de comunicar aos familiares e fazer o devido acompanhamento. O Gabinete do Utente é para assegurar a qualidade no atendimento e acolhimento. A qualidade em acolhimento é sobretudo no internamento. Pretendemos diminuir a janela que existe entre os usuários dos serviços de saúde e técnicos do Hospital.
Asseguramos que, no próximo
ano, a população vai ter melhores serviços neste hospital. As nossas acções
concorrem para este objectivo. Vamos ter
uma unidade sanitária como a população sempre desejou. Este hospital não é um
matadouro, porque temos profissionais preocupados com a humanização.
Actualmente, qual é o número de óbitos?
Por exemplo, no período de
Janeiro a Setembro deste ano, o Hospital Geral David Bernardino "Kamanga”
internou 2. 960 doentes, com registo de 2.459 altas e 322 óbitos. Como pode ver, não estamos perante um matadouro.
O que leva então à má percepção da população em relação ao hospital?
Todas as mortes têm causa. Assistimos que o número de internamentos vem aumentando bastante. Só isso significa que as pessoas depositam confiança nos serviços prestados. Em média mais de três mil utentes são atendidos em cada mês e, no mesmo período, por vezes realizamos acima de mil cirurgias. Em relação ao exercício 2021, em que tivemos um número reduzido de atendimentos e internamentos, devido ao estigma que se criou que o Hospital Geral David Bernardino " Kamanga " era um matadouro. No passado, este hospital internava 30 a 40 pessoas, por falta de confiança nos nossos serviços. Hoje, a procura de camas chegou a quase cem por cento da nossa capacidade instalada, onde a taxa de ocupação obriga a equipa médica a uma gestão rigorosa.
Como é que chegam os pacientes que vão a óbito?
A maior parte dos pacientes que vão a óbito chegam em fase terminal. Ou saíram de uma rede sanitária precária sem Cuidados Intensivos e laboratório, postos de saúde privados da periferia, sem quaisquer condições de assistência. Há casos de pessoas que ficaram muito tempo com a doença em casa.
A maior parte dos pacientes
que entram em estado grave vão a óbito em menos de 24 horas. Os que chegam cedo
com diagnóstico precoce do estado serológico, conseguimos salvar. Precisamos incutir na nossa população o
sentido de procurar as unidades sanitárias, sobretudo as de referência, o mais
cedo possível. Temos, aqui na
Lunda-Norte, um fenómeno da crença nas igrejas espíritas, que retêm pacientes. Só depois de se agravarem é que procuram o
nosso hospital. Temos unidades de Cuidados Intensivos, Bloco Operatório com uma
equipa de cirurgiões composta por três profissionais, Banco de Urgência
funcional, fábrica de oxigénio.
O abastecimento de medicamentos é regular?
O hospital não tem grandes dificuldades nesse aspecto, o ciclo de abastecimento é constante. Não há registo de ruptura. Temos sempre reposições em função do número de atendimentos e internamentos. Compramos medicamentos para todo o tipo de patologias, com base num plano de necessidades da direcção clínica. Os planos são elaborados segundo o perfil epidemiológico hospitalar e vamos à procura dos melhores fornecedores, com a avaliação de custos com a cadeia de importadores. Hoje, a Lunda-Norte também já conta com seis depósitos de medicamentos que são, praticamente, os mesmos que estão em Luanda, o que já encurta o tempo de entrega. A área Clínica é a que, praticamente, consome a maior parte do orçamento do hospital, em cerca de 60 por cento. Consome com medicamentos, material gastável, processos clínicos, contratação de pessoal, alimentação para os doentes internados e limpeza hospitalar. Ou seja, todas as despesas realizadas no universo da unidade, são da área Clínica. Portanto, hoje, não temos problemas de medicamentos para os doentes internados e, em alguns casos, para os que estão em regime ambulatório. Qualquer dificuldade é resultante do contexto financeiro que o país atravessa.
"Vamos, em breve, iniciar uma campanha de cirurgias
da hérnia”
A Lunda-Norte regista nos
últimos tempos muitos casos de hérnia. Esses casos chegam a este hospital?
Agora estamos a receber.
Vamos, em breve, iniciar uma campanha de cirurgias da hérnia, com mais de 100
pacientes que já agendaram a cirurgia. É uma campanha que o hospital vai abrir,
em função mesmo do aumento de casos.
Muitas pessoas estão a acorrer à
nossa unidade, porque antes escondiam esta doença. Hoje estamos a resgatar a
confiança porque a unidade cirúrgica está a funcionar. As pessoas ligam para
agendar a cirurgia da hérnia, incluindo hemorroides. Apelamos à população a evitar gastar os seus
parcos recursos em postos e centros de
saúde privados sem as mínimas condições de assistência.
Nesse momento, quais são os serviços que estão em pleno funcionamento?
Actualmente contamos com 17
serviços, designadamente, Medicina Interna, Cirurgia, Ortopedia, Dermatologia,
Psiquiatria, Urologia, Proctologia, Cardiologia, Gastroenterologia,
Fisioterapia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia, Maxilofacial,
Estomatologia, Psicologia e Unidade de Cuidados intensivos ( UCI ). A média diária de pacientes atendidos é de
230 pessoas, com patologias diversas.
Quantos profissionais asseguram o hospital?
O hospital é assegurado por
405 trabalhadores, repartidos em 37 médicos, 187 enfermeiros, 81 técnicos de
diagnóstico e terapeuta, 47 administrativos e 59 auxiliares. Quanto aos
médicos, 19 são nacionais e 18 expatriados.
Ganhamos profissionais como
uma analista clínica, que é uma pós-graduada em Laboratório. Aliás, o nosso
laboratório hoje dispõe de oito técnicos superiores que asseguram o processamento
das análises com maior segurança e fiabilidade.
Há necessidade de se aumentar o número de médicos?
Sim. Por iniciativa da
Direção do Hospital pretendemos, a partir do primeiro semestre do próximo ano,
aumentar o número de médicos, em função do actual movimento, com prioridade
para a Pediatria, Ginecologia e mais outros ligados à Medicina Interna. A
intenção é ter, também, uma equipa médica destacada nos internamentos das alas
masculina e feminina, na Cirurgia e Ortopedia. Queremos evitar que nas horas de
muito movimento o médico em serviço abandone o Banco de Urgência para atender
outros casos, conforme ocorria no passado.
A UCI está bem servida em termos de especialistas?
A Unidade de Cuidados Intensivos tem a sua equipa devidamente composta. Conta com dois médicos expatriados de terapia intensiva e uma enfermeira, também especializada em terapia intensiva. Temos, ainda, uma médica nacional que reforça a UCI, incluindo, três enfermeiros com formação superior que estão nos Cuidados Intensivos. A nossa perspectiva é termos quadros nacionais a assegurar esta área, uma vez que está em curso o programa das especializações, quase em todo o país. Estamos igualmente a aproveitar o activo de médicos expatriados para a transferência da experiência e conhecimentos aos nacionais. O nosso desafio é, também, proporcionar mais condições de equipamentos aos médicos. Temos de modernizar os serviços adstritos à área clínica. Não queremos sugar a capacidade humana do profissional. Precisamos aliar especialistas a funcionalidade de serviços, com as ferramentas necessárias.
"As melhorias que estamos a
fazer abrangem o Banco de Urgência”
Tem havido muitas
reclamações sobre o funcionamento do Banco de Urgência e o atendimento nas
consultas externas. O que é que se passa?
As melhorias que estamos a
fazer abrangem o Banco de Urgência. Modernizamos também as
consultas externas para podermos conferir à nossa população um certo conforto e
retirar o estigma hospitalar. Acabar com o sofrimento provocado pelas filas e a
demora no atendimento. É uma reclamação justa, mas hoje é possível as
pessoas acorrerem às consultas externas
do nosso hospital e terem um atendimento confortável e humanizado. Estamos a gerir devidamente as filas. Vamos
ter um Call Center para o agendamento de consultas gerais e de especialidade.
O dinheiro atribuído pelo Estado satisfaz as necessidades do hospital?
Em saúde os recursos são sempre escassos. Nunca chegam, porque é difícil dimensionar a doença. Hoje, detectamos uma patologia, mas amanhã podemos diagnosticar outra, num mesmo paciente. Por isso, a nossa luta é termos uma unidade com meios modernos de diagnóstico. Cada patologia tem custos. Não olhamos apenas nos insumos como medicamentos, equipamentos e reagentes. Existem outros grandes desafios, mas o Ministério de tutela sempre orientou que devemos apostar na melhoria da qualidade da despesa.
Vamos proibir a entrada de
comida trazida pelos familiares”
Os serviços da morgue
funcionam sem sobressaltos?
A morgue funciona com uma
capacidade de nove gavetas. Existem alguns equipamentos que, pelo tempo,
carecem de substituição. Quando o hospital foi construído, não foi prevista uma
casa mortuária, por isso, uma das nossas prioridades é a construção de uma casa
mortuária. É urgente. Temos, actualmente, duas morgues, mas
queremos ter uma casa mortuária. A morgue do nosso hospital é gratuita. Não se cobra nada para a conservação dos
cadáveres.
E, quanto aos serviços de cozinha e do refeitório?
Sem problemas. Temos uma
entidade que presta serviços de alimentação para os pacientes, que constituem
prioridade. Vamos proibir a entrada de comida trazida pelos familiares, salvo
aquela que é recomendada pela equipa médica. Já avisamos e, brevemente, a segurança não vai permitir a entrada de
comida, muitas vezes dieta não adequada para a recuperação do doente, sobretudo ultra-calóricos. Temos uma cozinha em pleno, que serve os
pacientes e funcionários.
O fornecimento de água e energia eléctrica está salvaguardado?
Como disse no princípio, a
infra-estrutura está em reabilitação.
Estamos a terminar a construção de um furo de água, como fonte
alternativa para o hospital. Ou seja, após um trabalho afincado da equipa
responsável pela instalação do ponto de extracção de águas subterrâneas (furo
de água) no hospital, conseguimos
alcançar a fonte. São reservas hídricas abundantes, alcançadas a 120 metros de
profundidade no leito rochoso.
Entendemos que o aproveitamento de águas subterrâneas revela-se uma
alternativa bastante viável à rede de abastecimento pública e uma opção mais
económica, podendo a água ser utilizada para consumo humano e outras
actividades.
Quanto à energia eléctrica, além da luz da
rede pública temos também um grupo gerador e painéis solares. Esta última vai
em breve entrar em funcionamento. Vamos
ter três fontes de energia.
Em que pé está o projecto de expansão do hospital?
É um projecto que já foi
aprovado pelo Governo Provincial. Neste mo-mento, o Gabinete de Estudos
Planeamento e Estatísticas(GEPE) está a
trabalhar em busca de uma linha de financiamento para a materialização da iniciativa.
O que é que o projecto prevê?
Prevê um ambulatório geral para as consultas externas, um Centro de Formação, uma Capela e uma Farmácia externa. Projectámos a farmácia externa porque, na cidade do Dundo, depois das 22h00, todos os estabelecimentos de venda de medicamentos estão fechados. Vai ser explorada por uma empresa, mas é um património do hospital.
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LoginKaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
Em entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.
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A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) através da área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho registou 46 acidentes fatais, de 2023 ao primeiro trimestre deste ano. As vítimas mortais foram registadas nos sectores da Construção Civil, Indústria, Comércio e Prestação de Serviços.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Neste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
A segunda edição do “Almoço Angolano” acontece, hoje, às 14h00, no Hotel Diamante com as actuações de Acácio Bambes e Flay, com o acompanhamento da Banda Real. A abertura é com a presença do Kudimuena Kota.